"Pensar com tipos: Guia prático para designers, escritores, editores e estudantes" foi lançado a sua primeira edição em 2004 pela educadora, curadora, palestrante e designer gráfica Ellen Lupton, num cenário que as práticas do design eram radicalmente alteradas pelo advento das novas tecnologias e ferramentas de trabalho.
Segundo o subtítulo do livro, este livro não é exclusivamente para designers gráficos, ele foi escrito numa linguagem simplificada e possível de ser compreendida pelos professores, estudantes e editores que se interessam por qualquer tipo de comunicação visual. Segundo a autora, "Este não é um livro sobre tipos. É um livro sobre como usá-los. Este livro tenta nos ajudar a pensar com tipografia".
A segunda actualização do livro foi feita em 2013, tendo sido traduzido do inglês "Thinking With Type" para português "Pensar Com Tipos", no Brasil". A autora faz questão de, para além de escrever, diagramar ou maquetizar (processo conhecido por estruturar) o seu próprio livro, considerando que é também uma designer apaixonada por design editorial e tipos.
A autora advoga a democratização do design, facto que culminou com o lançamento dos seus outros livros como: "Design como Story Telling", "Extra Bold: Um guia feminista, inclusivo, antiracista, não binário para designer", "O Abc da Bauhaus", "Tipos na tela", "Intuição, ação, criação: Design Graphic thinking", "Design, escrita, pesquisa" e "Novos Fundamentos de Design".
Lupton é também conhecida como "Mãe Designer" devido às licções que dá em seu perfil do instagram para explicar sobre tipografia através de bolos e biscoitos que confecciona em sua casa como forma de chegar a um público maior que não compreende termos como hierarquia ou a formatação dos tipos.
Durante o lançamento da terceira versão do livro "Pensar com tipos", numa recente entrevista disse que "não considero este livro como cânone, embora seja pelo público percebido como tal", daí que nesta nova versão ela adicionou conteúdo equivalente a 32 páginas.
Os leitores podem esperar encontrar, para além do conteúdo rico das versões anteriores, novos sistemas de linguagem e anatomias de sistemas de escrita africanos, especificamente da escrita N'ko e sistemas de escritas oriental e mais.
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